Com a evolução dos meios de comunicação, o indivíduo não fica isolado, possuindo assim condições de receber e consumir bens reais ou simbólicos produzidos em outras culturas, incorporando a seu cotidiano valores, objetos e modos de viver realidades distantes. Mas o que dizer desses meios quando estes influenciam na personalidade das pessoas?
Um dos maiores problemas dos internautas e colaboradores são os possíveis erros de digitação que não levam a concluir, como na escrita convencional, que o emissor não sabe escrever. A comunicação pelo computador não usa uma língua cifrada, mas diferente, de acordo com o meio novo. A publicidade na internet traz como marca de sua profunda diferença com as demais mídias a sua extrema mobilidade, ou seja, é uma mídia que ainda vai modificar muito a comunicação entre os homens. Outro problema visível é que os meios de comunicação criaram um mundo que ultrapassa os muros da escola e acabam por deslocar totalmente o estudante do ambiente escolar, ou seja, não há controle da qualidade das informações superficiais e unicamente voltadas para o consumo.
Mesmo não podendo escapar de todas essas influências, é preciso gerar novos procedimentos e metodologias para integrar os meios de comunicação a educação atual. Devido à dimensão dos desdobramentos comunicacionais que as linguagens e efeitos das mídias propiciam, é preciso superar o uso dos meios como recursos auxiliadores de um ensino preocupado com ilustrações para cumprir o seu papel, ou seja, utilizar os mecanismos para que o indivíduo possa receber a mensagem, refletir sobre o seu conteúdo e usar esses mesmos instrumentos para abrir novos caminhos do conhecimento e da crítica sobre o mundo no qual ele está inserido.
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